segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Tarde e muito más horas


É verdade... aqui estou eu às 05:42. Incrível! Tenho sono mas a minha mente borbulhava com ideias e tive de vir para o computador escrever mais um pouco. O livro que comecei a escrever, e cujo primeiro capítulo está neste blog, post entitulado "O começo de um livro", teve de ficar em standby. STANDBY.... significa que vou retomar a escrita desse livro. Que já vai muito mais além do primeiro capítulo, é claro!

Surgiu um outro projecto e neste momento tenho de me focar em escrever uma história nova e totalmente diferente. Se vos pudesse contar, iam ver! Dava um verdadeiro filme de Hollywood! Tipo animação da Pixar, com cenários fantásticos, personagens divertidas e é claro, uma história de fazer rir e chorar, para crianças, adultos e até os mais velhotes! Estou tão entusiasmado com estes meus livros!! Vão ser best-sellers!! Quem sabe, blockbusters!!

Quando ingressamos num caminho, nem imaginamos o que nos vai realmente acontecer. Podemos imaginar mil coisas, mas a sucessão de eventos e consequências, são algo de extraordinário. As pessoas que conhecemos, os desafios que nos lançam, a força que nos compele e os obstáculos que forçosamente insistem em surgir.

Considero-me uma pessoa bastante optimista, e tenho a tendência de passar esse optimismo a quem convive comigo. Por vezes os resultados são notórios, porque sem dúvida a entre-ajuda é uma das melhores dádivas que acompanha a amizade. Mas noutras ocasiões, por mais optimista que seja, parece que não consigo ajudar.

Talvez porque não é esse o meu papel naquele momento. Talvez porque essa pessoa precisa de passar por esse momento de provação, de dúvida, de tristeza e desespero, para poder ver, mais tarde, a resposta às suas perguntas.

Foi essa a lição que a vida me deu. Ser paciente, aceitar a vida tal como ela é, e os seus acontecimentos como algo que não poderia acontecer de outra forma, e assim mais tarde colher os frutos em forma de clareza de espírito. Hoje em dia entendo tanta coisa, muita que demorou anos a entender plenamente. O importante é não deambular demasiado tempo, pois com o tempo vêm os hábitos. Hábitos de ser comodista ou de ser um guerreiro, hábitos de ser cego face ao mundo ou de ver de forma clara tudo o que nos rodeia... agora cabe a cada um de nós escolher o nosso caminho...

Posso ajudar quem precisar... não a escolher, nem a andar... mas apenas a ver!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O tempo e os momentos

Bem, aqui estou eu de volta para deixar algumas palavras a quem gosta de as ler...

Está um dia cinzento e sombrio... chuvoso e mais do que teimoso... chegou bem cedo e insiste em acompanhar o nosso dia até ao seu fim.

É um "mal" necessário se o nosso objectivo for sair e andar a passear pelas ruas, mas até é bem interessante se quisermos estar em casa, seja lá qual for o nosso programa. Eu já saí de casa e fui tratar do que tinha a tratar... cheguei a casa, almocei e tenho estado a trabalhar nas minhas tarefas. O meu conceito de dia de chuva não é estar deitado no sofá a ver televisão.

Ao menos façamos algo de útil e proveitoso com a nossa vida quando surgem estas oportunidades. São excelentes momentos para reflectir, dedicarmos-nos a nós mesmos, tratar da casa, de nos organizarmos... mas claro... é preciso querer!!!

Mas o tema "força de vontade"... deixo para outro dia... por agora aproveitem o lado positivo deste dia de chuva... e façam-no "vosso"... e façam o suficiente para poder recordá-lo com um sorriso... por mais pequeno que seja o gesto...

:)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Os receios

Com o tempo, o avançar da idade... mudam-se as vontades, transformam-se os desejos, renovam-se as esperanças, encontram-se verdades, concretizam-se sonhos, mas também ganham-se ou perdem-se medos.

Medo de andar, de correr, de saltar, de ir à escola, de fazer amigos, de conhecer a primeira professora, de estudar e ter boa nota no teste, de andar de bicicleta, de mergulhar na onda do mar, de nadar... e chegamos a uma certa idade e os medos são outros.

Medo de nos apaixonarmos, medo de amar, medo do compromisso... E tudo isto tem uma relação aos nossos primeiros medos. Porquê? Porque é tudo um único medo... o medo de nos magoarmos. Visto de perspectivas diferentes, em circunstâncias concretas e em cenários mais crescidos.

E estes medos acabam por condicionar, consciente ou inconscientemente, a nossa capacidade de viver e de apreciar as coisas boas que a vida tem para nos dar. Afinal de contas, somos nós que construimos a vida que temos, está nas nossas mãos a concretização dos nossos sonhos... mas... a nossa mente é uma coisa maravilhosa, complexa e por vezes traiçoeira.

Atira-nos com mil e uma perguntas, na generalidade excessivas e desnecessárias, que nos impedem de ver a simplicidade da nossa existência. É quase instintivo para alguém complicar tudo, com histórias, filmes, desconfianças, inseguranças... que passado certo tempo... tornam-se em traumas e recalcamentos sérios.

Perdemos a oportunidade de viver uma maravilhosa história de amizade, de amor... por pensar que talvez não conseguimos mais amar alguém... que o passado consumiu toda a capacidade de o fazer. Pois isso não é verdade... é também quase instintivo para alguém desenvolver um laço de afeição por alguém. E o amor expressa-se de várias formas... o problema é pensarmos que amar é somente aquilo que já tivemos em tempos.

Não é... pode ser algo muito diferente... melhor ou pior, não interessa... é de certo diferente, e isso sim é o importante!

Aos cavalos e aos burros é que se colocam talas para impedir que se desviem do seu caminho... e mesmo assim é uma verdadeira palermice! Será que hoje em dia o nosso medo de magoarmos-nos leva a que coloquemos talas em nós mesmos?

É do nosso instinto procurarmos a nossa protecção... a nossa auto-preservação... nos mais variados níveis... e como seres imperfeitos que somos... nem sempre fazemos um bom trabalho!

Porque amar faz parte da vida... faz parte do nosso crescimento. É o amor que nos faz correr destemidamente para alcançar a meta de uma maratona de milhares de kilometros... a maratona da vida... com os seus pontos de passagem pelo caminho... Sem esse amor, essa paixão... o passo é mais lento... os pontos de paragem não têm tanta importância... e muitos ficam pelo caminho sem conhecer o verdadeiro sabor da vitória, da conquista de algo maior!

Temos medo de conversar, de partilhar os nossos pensamentos, os nossos sentimentos... mas inequivocamente procuramos sempre uma forma de o fazer... daí ter nascido a arte... nos seus múltiplos planos... como formas de expressão do que reside dentro de nós. Mas que tal conversarmos mais uns com os outros? Será que o que ganhariamos seria superior ao que perderiamos? Será que perderiamos algo? Ou é apenas falta de fé?

No fundo do coração de todos existe uma necessidade... a de obter um fecho sobre os assuntos... brigas com os pais, com amigos/as, namorados/as... dilemas e problemas existenciais... e só conseguimos isso pela comunicação... porque nos procuramos sempre entender o que é que o nosso meio nos está a transmitir. O filme que vimos, qual a mensagem? O livro que lemos, qual a moral? Se temos um sonho, o que significa? As acções dos outros, porque serão?

Queremos sempre entender tudo, mas temos medo de perguntar a quem devemos... medo das respostas? Medo de nos magoarmos? Mas sem as respostas, não magoa mais? Não acabamos por magoar os outros, porque criamos barreiras e defesas colossais?

Pensem sobre isso...

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Está aberto o Consultório!!!!

Bem... dizem que a vida é cheia de momentos diferentes que no fim acabam por cruzar-se para nos transmitir uma mensagem profunda sobre o nosso propósito nesta vida. Verdade seja dita que nem todos entendem a mensagem... doravante muito menos entendem o seu propósito. Andam meio perdidos como transeuntes e peões entre passadeiras das várias estradas em que andam...

Eu cada vez mais fico convencido de que devo dedicar-me ao acompanhamento focalizado de pessoas, nos mais variados níveis, seja psicológico, físico ou espiritual...

No fim das contas está tudo relacionado e interligado, mas nem todos estão conscientes das "fontes reais" dos seus "problemas". Falta de visão, ignorância ou demasiada razão imperativa.

Convencemos-nos que a nossa dor de cabeça, é nada mais nada menos do que o fruto de um dia stressante na escola, trabalho ou casa. De que os pesadelos são apenas pesadelos sem significado... de que a nossa insegurança, medos variados, recalcamentos... não podem ser ultrapassados..

Mas... no meu ver... as coisas não são bem assim!!! Há sempre uma maneira positiva e mais completa de ver tudo o que se passa em nosso redor!!

Por esse motivo... está aberto o Consultório... seja qual for o teu problema... ofereço orientação, uma palavra para ajudar a ver mais e melhor!

Queres? Fala comigo.... falo contigo também! Prometo... =)